domingo, 7 de março de 2010
Um Mundo Inseguro
Vivemos na era da globalização. Algo que aconteça num qualquer país do Mundo terá certamente repercussões à escala planetária. Portugal, um pequeno território à "beira-mar plantado", um país dito de brandos costumes, adere à Comunidade Económica Europeia (CEE), que depois passa a chamar-se Comunidade Europeia (CE). Este acto vem a gerar necessidades para os países aderentes: franqueamento de fronteiras; livre circulação de pessoas e bens; coordenação de fusos horários; adopção de uma moeda única, o euro; estabilização da desvalorização das moedas nacionais; controlo das dívidas internas de cada Estado-Membro; apoios financeiros aos países mais carenciados, de modo a que estes se aproximem da média dos países comunitários; a possibilidade de qualquer cidadão europeu poder votar nos representantes políticos em qualquer Estado-Membro; o direito a poder estudar em qualquer país comunitário, entre outros direitos constituídos no Acordo Europeu.
No entanto, devido à abertura de fronteiras, à livre circulação de pessoas e bens, à possibilidade de os cidadãos poderem circular livremente, houve um aumento da criminalidade na Zona Euro, provocando instabilidade e insegurança para os cidadãos locais. Surgiram as máfias organizadas. Potenciou-se o tráfico humano incontrolável. Aumentou o crime económico e financeiro. A Europa passou a ter em comum os mesmos problemas sociais que outrora estavam confinados a apenas alguns destes países.
Terá sido esta uma boa opção para Portugal?
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Olá cunhado e amigo, estou a gostar do seu canto eléctrónico.
ResponderEliminarApesar do meu português já não ser como era devido às americanices, eu vou tentar contríbuir um pouco.
Ora neste artigo, um pouco indirectamente, atribue a culpa à globalização europeia ao aumento da actividade criminal em Portugal.
A minha pergunta que lhe coloco é a seguinte: Será que a globalização é a cúprita no aumento criminal our será que esse aumento é um sintoma do desenvolvimento que se tem sentido em Portugal?
É possível que o português não realize o desenvolvimento que o país tem tido porque o vive todos os dias absorve esse desenvolvimente em pedacinhos, mas eu que vivo aqui do outro lado do atlântico noto a transformação que existe em Portugal, só nos últimos 10 anos da minha ausência.
Em qualquer parte do mundo a predisposição humana para o bem ou o mal existe, mas quando o valor não está lá nem o crimonoso o quer. Mas assim que o desenvolvimento adiciona valor a qualquer localização, lá vem o "Jé não quer nada" a tirar proveito do que não é dele.
Aqui nos EUA fala-se no "sonho americano", esse sonho não se encontra à venda na loja, esse sonho é o esforsso de todo o imigrante que cá vem, trabalha duro e tem vontade de ser alguém mais daquilo que é.
Da mesma forma que o individuo bem intensionado trabalha duro para ter algo mais, o individuo mal intensionado faz o mesmo por extruir o trabalho do primeiro.
Esse sonho é agora partilhado pelo Europa, mas para todo o bem à um mal, e esse mal é o crime, agora está nas mãos das autoridades em controlar o mal antes que ele se desenvolva juntamente com a economia e a destruia.
Em 1000 anos (se não morrermos em 2012 :D), as Universidades vão falar do géneo por detrás da Comunidade Europeia, tal como hoje se fala na assembleia romana, do seu desenvolvimento económico e político.
E certamente se falará no que foi feito mal, até hoje só vi duas coisas, a estimulação da economia sem planeamento e supervisão devida, e a falta de apoio aos governos em desenvolvimento.
A CE ofereceu desenvolvimento enlatada, mas a lata náo veio com instrucções ou descriminação nutritiva do conteúdo: 200 calorias, 200 mg em proteínas, 120% aumento em crime, políticos corruptos que baste, etc.
Mas nós portugueses à muito que esperamos pelo desenvolvimento, a questão é, estamos preparados para tudo o que vem com o desenvolvimento? E "Terá sido esta uma boa opção para Portugal?"