Contudo, no meio desta panóplia de temas, um, é pouco cultivado, o cultural, e mesmo esse pouco, não encontra eco como os restantes. É claro que não é por falta de conhecimento de quem sabe escrever, mas talvez por vaidade do que escreve; porque quem escreve bem é arguto, sabe como agradar e obter aplausos dos seus previsíveis fãs; como é óbvio não se dá ao trabalho de escrever assunto que não lhe alimente aquilo que erradamente se diz, o ego!
Faço um desafio a quem tiver a paciência de ler esta crónica: que analise o conteúdo, em termos culturais, dos assuntos que "merecem" maior número de "gostos" e depressa concluirão que desse ponto de vista, há temas que não têm um fio condutor nem obedecem àquilo que se aprende no primeiro ciclo: que um texto deve ter um princípio meio e fim.
É claro que com esta crónica não pretendo fazer críticas a ninguém (pois também eu não estou isento delas) mas tão só constatar aquilo que nos é dado ver no dia-a-dia; porque o país tende a desviar-se para a banalização da vida social, cultural e educacional, e esse facto incomoda!
Concluo: as redes sociais são um meio privilegiado para que todos possam divulgar os seus talentos, pensamentos, emoções ou protestos, porém, pouco apreciadas em termos culturais.