terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Banalização da Cultura nas Redes Sociais

As redes sociais como o facebook são um meio privilegiado para que todas as pessoas possam demonstrar aquilo que lhes vai na alma. Cultivo de franca amizade, partilha de afectos e emoções, troca de opiniões de agrado ou desagrado, de algo que lhes incomoda ou ofende, protestos, denúncias, apelos e, claro, muitas banalidades, futilidades e mensagens para todos os gostos, opiniões e sensibilidades. Contudo, no meio desta panóplia de temas, um, é pouco cultivado, o cultural, e mesmo esse pouco, não encontra eco como os restantes. É claro que não é por falta de conhecimento de quem sabe escrever, mas talvez por vaidade do que escreve; porque quem escreve bem é arguto, sabe como agradar e obter aplausos dos seus previsíveis fãs; como é óbvio não se dá ao trabalho de escrever assunto que não lhe alimente aquilo que erradamente se diz, o ego!
Faço um desafio a quem tiver a paciência de ler esta crónica: que analise o conteúdo, em termos culturais, dos assuntos que "merecem" maior número de "gostos" e depressa concluirão que desse ponto de vista, há temas que não têm um fio condutor nem obedecem àquilo que se aprende no primeiro ciclo: que um texto deve ter um princípio meio e fim.
É claro que com esta crónica não pretendo fazer críticas a ninguém (pois também eu não estou isento delas) mas tão só constatar aquilo que nos é dado ver no dia-a-dia; porque o país tende a desviar-se para a banalização da vida social, cultural e educacional, e esse facto incomoda!
Concluo: as redes sociais são um meio privilegiado para que todos possam divulgar os seus talentos, pensamentos, emoções ou protestos, porém, pouco apreciadas em termos culturais.

Base Francesa nas Flores

     Foi com imenso gosto e até alguma nostalgia que assisti à visualização dos vídeos "Opération Hortensia" na Biblioteca Pública...